A vestimenta com recato ou indecorosa?
I
Timóteo, 2,9
“Do
mesmo modo, quero que as mulheres usem traje honesto, ataviando-se
com modéstia e sobriedade. Seus enfeites consistam não em
primorosos penteados, ouro, pérolas, vestidos de luxo”
Nossa
Senhora de Fátima
à
Jacinta:
"Virão
umas modas que ofenderão muito Nosso Senhor, as pessoas não devem
andar com a moda, nosso Senhor é sempre o mesmo."
São
Padre Pio de Pietrelcina
“As
mulheres que procuram as vaidades do vestuário nunca poderão vestir
a vida de Jesus Cristo, pois logo que esse ídolo entra em seus
corações perdem cada um dos ornamentos da alma. Seu vestuário,
assim como São Paulo quer, deve ser decentemente e modestamente
adornado, sem nenhum tipo de roupa que tenha um toque de luxo e
ostentação do fausto”.
Há
tempos a moda
mundana
dominou a maioria das pessoas, e, principalmente as mulheres, até
mesmo algumas ditas cristãs, tanto no meio protestante, ortodoxo, e
também católico. As roupas indecentes, justas, curtas decotadas,
transparentes são sinônimo de poder, de sedução obviamente, como
faziam as prostitutas de tempos atrás, hoje assim o fazem as algumas
moças, quanto retrocesso e rebaixamento feminino em pleno século
XXI, onde para ser destaque tem-se que fazer uso de vestimentas
imodestas e inadequadas para uma moça, senhora, enfim, há um caos
no mundo fashion, porém, para todo caos há um prepulsor, e este se
chama illuminati, ou mais precisamente a Nova Ordem Mundial, que tem
meios mais que estratégicos para dominar o mundo, e a todos, e,
sutilmente tem conquistado milhares de adeptos, uns com a mera ilusão
de que são modestos por adequar uma peça imoral, por exemplo a
legging com uma blusa mais larga e comprida, e então nesse
entendimento estúpido defendem que se trata de uma vestimenta
modesta. Mas onde nas Escrituras, algum Santo, ou até mesmo Papa
instruem sobe tais vestimentas? Bom, eu ainda não encontrei, se
algum conhecedor da Sã Doutrina tiver acesso a esse tipo de
orientação peço que por gentileza me envie, pois até então sou
uma ignorante no assunto.
Não é
fácil se desfazer de uma peça de roupa da qual agradamos, nos
sentimos bem, aquela calça jeans, leggins, saias acima do joelho,
shorts, bermudas, camisetas, pois a mídia, a “educação”, tem
nos “ensinado”, e isso há décadas, e fazem muitíssimo bem
essa tarefa, praticamente todos os meios de comunicação enfatizam a
moda indecente como aquela que deve ser adotada pelas mulheres, expor
seus corpos é o meio mais rápido de ser “aceito” em grupos, mas
quais grupos? Evidentemente nos grupos de pessoas mundanas, é mais
fácil ser aceito pelas vestimenteas vulgares do que ser tachado de
“Maria mijona” não é mesmo? Claro! Faz bem pro ego recebermos
elogios pelo belo físico, que evidentemente é mais observado em
vestimentas justas, pois em uma roupa verdadeiramente modesta, a
própria vestimenta faz com que o outro tenha freio no pensamento, no
linguajar, e consequentemente, deixe de observar o físico, mas sim a
fisionomia, e também o interior.
A
questão é como eu desejo ser visto? Como uma “baranga”, Maria
mijona, ou como uma mundana? De certo, a primeira opção não é
muito desejada, pois é depreciativa não é mesmo? Seria então
excluída do rol de pessoas que não seguem a Fé que eu supostamente
sigo, não quero então ser confundida com uma baranga com aquelas
roupas ridículas, quero sim estar antenada com a moda, e me vestir
de modo que seja aceita sem ser “vulgar”. Ou seja, quer os dois
mundos ao mesmo tempo.
É
óbvio que aquele que está indeciso em como deve se portar, e tenta
adaptar a moda mundana à Fé Católica usa uma máscara, e só
engana a ele próprio, pois se tivermos o mínimo de entendimento à
respeito dos escritos das Sagradas Escrituras, dos Santos e também
dos Santos Papas, logo deixaremos todas as vestimentas imodestas de
lado, ou melhor, abstrair tudo aquilo do guarda roupas, porém, esse
é um momento que se tem que deixar de agradar o mundo para agradar a
Deus, e como isso é doloroso! Pois fere nosso ego, isso por conta de
sermos excluidos daquele mundinho modernista, materialista, e então
sermos vistos como pessoas diferentes dos mundanos, isso se dá
também no modo de se vestir, de se portar.
Uma
vestimenta modesta não mudará um coração, a santidade de alguém,
mas a mudança no vestuário é difícil justamente por isso, pois é
o contrário, é a mudança interior, o descaso das coisas do mundo,
das modas indecentes que fazem com que a mulher Católica vista-se
com recato, então aqueles com o coração voltado para as coisas do
mundo não conseguem compreender, e daí nos tacharem de barangas e
adjetivos do tipo. E fico muitíssimo satisfeita de ser confundida
com uma baranga por esse motivo, é uma honra, antes ser confundida e
chamada de Maria mijona do que com uma mundana só com um disfarce de
modéstia.
Não!
Não precisamos de agradar o mundo, sermos diferenciados por conta do
modelo de roupa que usamos é algo prazeroso, e não me envergonho
disso, não me preocupo com a crítica dos mundanos, nem ataques de
pseudo católicos com seus pseudo apostolados, pseudo blogs
“católicos”, afinal de contas, temos um mundo totalmente
diferente, até mesmo no vestuário, a propósito, acaso façam
alguma crítica, ao menos que tenha algum embasamento em relação a
Sã Doutrina, do contrário, permaneçam nos seguimentos mundanos,
guiado pelos Illuminati. Ninguém é salvo pelo uso de saias longas
ou roupas modestas, mas certamente é castigado por levar ao outro ao
pecado, ao erro;
São
João Eudes “Certamente,
uma mulher que veste roupa imoral pode condenar-se.
E
pode condenar-se, quer pelo pecado que comete ela mesma, quer por que
causa a condenação de outras pessoas”.
A falsa
modéstia pode ser e é imoral, é ainda mais vil que a imodéstia
propriamente dita, pois essa tem um disfarce de pureza/retidão, e
isso induz ainda mais os incautos ao erro, pois tomam tais
orientações como corretas, tendo o “aval” da Igreja, e sabemos
que isso é uma inverdade, portanto, aos desavisados, tratem de
observar mais o que dizem antes de julgar pessoas que se vestem e
ensinam de acordo com os ensinamentos da Santa Madre Igreja.